Tag: gênero

  • Uma escola para Alan

    Uma escola para Alan

    Texto de Paul B. Preciado. Tradução e adaptação de Inaê Diana Lieksa. Texto original disponível no blog Parole de Queer. Na última véspera de Natal, morria em Barcelona Alan, um guri trans de 17 anos. Havia sido um dos primeiros menores trans que obtiveram retificação de nome no documento nacional de identidade no Estado espanhol. Mas…

  • Tire sua régua cis do meu corpo trans e/ou transfobia nossa de cada dia

    Tire sua régua cis do meu corpo trans e/ou transfobia nossa de cada dia

    Texto de Magô Tonhon Não viaja, colega! “a pessoa lá” não roubou direito de ninguém por ter barba e reivindicar seu nome social. Sinto desapontar-te caríssimx colegx mas quem “roubou” esse direito foram os deputados que se utilizando de seus respectivos ‘nomes fantasia’: dentre Tias Eron, Pastores de uma ovelha só, de nomes no diminutivo que…

  • Os Abusos dos Regimes Normativos de Gênero:  Uma proposta de fuga com os corpos que sobram

    Os Abusos dos Regimes Normativos de Gênero: Uma proposta de fuga com os corpos que sobram

    Texto de Léo Araruna Imbuídas em um organismo vivo chamado social, somos rendidas a regimes normativos que nos cospem suas leis. Chegar nessa terra povoada já é receber pulsões, impulsos e desejos de controle e molde do corpo. A partir de nossa carne infantil, somos organizadas a corresponder aos olhares dominantes: o que é ser um…

  • Feminina demais pra ser homem Masculina demais pra ser mulher: sobre identidades trans não-binárias

    Feminina demais pra ser homem Masculina demais pra ser mulher: sobre identidades trans não-binárias

    Feminina demais pra ser homem Masculina demais pra ser mulher: sobre identidades trans não-binárias Ensaio de Caiene Reinier [1] caienereinier@gmail.com Resumo: Este ensaio pretende introduzir e enegrecer [ou confundir ainda mais, rs] sobre o que seriam as identidades trans não-binárias para, desde aí, tentar romper com os estranhamentos e algumas das diversas dúvidas que, possivelmente, rondam…

  • Duas reflexões sobre gênero

    Duas reflexões sobre gênero

    A libertação está fora e acima do gênero? Feministas radicais que se reivindicam abolicionistas de gênero frequentemente contrapõem algo da esfera dura e essencial de um sujeito em contraposição às amarras vindas de fora do gênero, como pura exterioridade. Exterioridade que funcionaria como uma camada de uma cebola, ou uma boneca russa. Esta camada social…

  • Trânsito de gênero e opacidade: é possível visibilidade sem alteridade?

    Trânsito de gênero e opacidade: é possível visibilidade sem alteridade?

    É só a partir dos ditos trânsitos de gênero – posições e identificações transgêneras – que o gênero se torna visível. Até então, o gênero na sua posição cisgênera é tido como transparência. Transparência é sinônimo de obviedade, das coisas que “são porque são”, ou seja, naturalizadas. Ver masculinidades e feminilidades cisgêneras é diferente de…

  • Nossa identidade e a argamassa da ideologia

    Nossa identidade e a argamassa da ideologia

    Começamos com a blogagem coletiva pela visibilidade trans*! Fiquem atentos para as postagens dos próximos dias.  Resolvi, a partir de vários posts de amigos que vi recentemente pelo facebook, começar meu texto com certas formas – que são linguísticas – que exprimem um discurso que constrói uma decalagem entre a identidade e a realidade baseada na…

  • Socialização de quem, cara pálida?

    Socialização de quem, cara pálida?

    Vemos afirmações paradoxais de feministas radicais tais como “transexualidade não existe” ou “pessoas trans não existem”. Isso porque, segundo este discurso feminista, a realidade do gênero se refere tão somente a socialização enquanto formas de aculturação do gênero de homens e mulheres cisgêneros. Mas a dúvida paira no ar: de que socialização estamos falando, cara…

  • O exterior do feminismo: “iuzomi”?

    O exterior do feminismo: “iuzomi”?

    Quem acompanha as circulações de páginas sobre feminismo no facebook certamente já deve ter se deparado com formulações com termos como “uzomi” e “iuzomi”. Trata-se de uma forma de ironizar certas formas de reivindicação de homens em pautarem suas questões (?) no feminismo.  Nestes espaços, um homem “ser” (?) feminista – ou auto intitular-se feminista…