• Fronteiras de gênero

    Fronteiras de gênero

    Por Inaê Diana Ashokasundari Shravya. Reconhecer-se cisgênero/a é o ponto de partida para a desnaturalização da cisgeneridade. O reconhecimento não se resume em dizer “eu sou cis”, mas em refletir sobre como se deu o processo de designação de gênero antes do nascimento (durante o ultrassom), como se aderiu aos biocódigos de masculinidade e feminilidade, como…

  • “Somos as netas das bruxas que vocês tentaram queimar”. São não.

    “Somos as netas das bruxas que vocês tentaram queimar”. São não.

    Por Inaê Diana Ashokasundari Shravya. “Somos as netas das bruxas que vocês tentaram queimar”. São não. Ano passado saiu a Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil [1], uma breve análise da evolução da mortalidade no Brasil apresentada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulga anualmente, até o dia 1o de dezembro, no…

  • Parem de usar ciência fraudulenta para justificar transfobia

    Parem de usar ciência fraudulenta para justificar transfobia

    Pesquisa recente mostra que o sexo é tudo menos binário Por Simón(e) D Sun.  Tradução e adaptação: Inaê Diana Ashokasundari Shravya. Publicado originalmente em Scientific American Blogs. Sentimentos anti-científicos bombardeiam nossa política, ou assim diz a Dark Web Intelectual/Intellectual Dark Web (IDW). Principal entre esses sentimentos anti-científicos, a IDW cita a crescente visibilidade das demandas de direitos…

  • A busca por “sofrer menos” invalida uma identidade transfeminina? Discutindo a partir de questões raciais

    A busca por “sofrer menos” invalida uma identidade transfeminina? Discutindo a partir de questões raciais

    Discussão entre Laura Venancio de Souza, Beatriz Pagliarini Bagagli, Leona Wolf e Jéssica Milaré a partir da publicação original de Laura Venancio de Souza em seu perfil pessoal. L.V.S.: Na verdade, essa discussão é bastante interessante. O argumento deles não é necessariamente falso, o problema é o inatismo por trás da motivação em apontar isso, que…

  • Sobre a Resolução nº 2.265 do Conselho Federal de Medicina

    Sobre a Resolução nº 2.265 do Conselho Federal de Medicina

    Por Beatriz Pagliarini Bagagli. É preciso falar sobre a Resolução nº 2.265, de 20 de setembro de 2019, que revoga a Resolução anterior do CFM nº 1.955/2010. Isso significa observar as diferenças, muitas delas gritantes, nos discursos das duas. Observar a mudança histórica de sentidos ao longo de uma década sobre as transgeneridades na medicina brasileira…

  • A transfobia em South Park e piada com religião

    A transfobia em South Park e piada com religião

    Por Francine Broz Tito. Ainda sobre o “Porta dos Fundos e a piada com religião ” Vou contar um fato curioso : No ano passado (2019) , o desenho South Park fez um episódio de “humor” extremamente transfóbico e hostil com pessoas transexuais. O nome do episódio é “Board Girls” que é sobre um cara…

  • Dialeto da revolta

    Dialeto da revolta

    Por Inaê Diana Ashokasundari Shravya. Antes da papagaiada que se tornou o pajubá nas mãos de determinados teóricos – que evidentemente não fazem uso dele, senão como forma de se tornarem descolados -, ele possuía uma história. Uma história de resistência, de luta, de conflito. Há muito tempo, onde não alcança a mentalidade neoliberal, em decorrência…

  • Transfeminismo e abolicionismo de gênero: imperativo de luta

    Transfeminismo e abolicionismo de gênero: imperativo de luta

    Por Inaê Diana Ashokasundari Shravya. Ser abolicionista de gênero e ser uma pessoa trans não são coisas inerentemente excludentes e tampouco opostas. Abolir o gênero não é afirmar o sexo (genital sexuado), pois o sexo é efeito do gênero, e não sua causação, sua precedência. É o gênero instituído sobre o corpo que vai fazer com…

  • O feminismo burguês e a socialização que nunca falha

    O feminismo burguês e a socialização que nunca falha

    Por Inaê Diana Ashokasundari Shravya. A socialização nunca falha? Se considerarmos a socialização como a integração do divíduo num determinado regime de organização social, sim. Afinal de contas, só nos tornamos humanos em sociedade. Ocorre que autodesignadas “feministas radicais” – que de radicais não possuem rigorosamente nadica de nada -, as quais designaremos de “feministas burguesas”…

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